O design é imbatível e, a cada geração, fica mais bonito. Na última reformulação do TTS, em 2008 (um presente aos fãs do modelo após dez anos do lançamento da linha TT), a carroceria ficou mais leve e a aparência ganhou a identidade visual da Audi: uma imponente grade para o radiador e farois bixenônio com leds. Com eles, seja durante o dia ou à noite, é possível reconhecer um TT a quilômetros de distância.
Por baixo do longo capô está um motor de 2,0 litros de quatro cilindros e 272 cv de potência e 35,7 mkgf de torque entre 2.500 e 5.000 rotações por minuto. Para os mais desavisados, é melhor pisar leve na primeira aceleração, principalmente se for para sair de ré. O motorista leva um susto com o ronco rouco do escapamento, seguido por um empurrão contra o assento, provocado pelo turbo do motor. Depois de acostumar com a fera, é só curtir: o TTS cupê vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos e atinge velocidade máxima de 250 km/h. Após os 100 km/h, o conta giros estaciona nos 3.000 rpm.
A transmissão S-Tronic de seis velocidades oferece trocas manuais por meio das borboletas atrás do volante (o que deixa as mudanças décimos de segundo mais rápidas) e possui uma tecnologia que garante ao TTS acelerar sem pedir fôlego. A dupla embreagem do sistema faz com que a próxima marcha fique pré-engatada. Com isso, o desempenho é linear, sem engasgo entre as trocas de velocidade.
A transmissão S-Tronic de seis velocidades oferece trocas manuais por meio das borboletas atrás do volante (o que deixa as mudanças décimos de segundo mais rápidas) e possui uma tecnologia que garante ao TTS acelerar sem pedir fôlego. A dupla embreagem do sistema faz com que a próxima marcha fique pré-engatada. Com isso, o desempenho é linear, sem engasgo entre as trocas de velocidade.
Ao lado da transmissão, há dois botões que comprovam a esportividade do TTS. O primeiro deles aciona ou recolhe o aerofólio traseiro. O segundo adapta a suspensão ao tipo de rodagem: acelerada ou calminha. No primeiro caso, se o motorista escolher pela suspensão esportiva, o carro gruda no chão feito chiclete. No segundo, fica mais “macio” – em termos, porque as rodas de aro 18 e os pneus de perfil baixíssimo (245/45) exigem que o motorista tenha cautela nas vias esburacadas e nas lombadas. A cada obstáculo desses que é ultrapassado, o condutor sente “dor” junto com a carroceria.
A união das mudanças de marcha por borboletas e da suspensão adaptativa forma uma dupla perfeita para pegar a serra. Rédeas curtas na mão: controle de estabilidade, tração integral quattro e quase nenhuma oscilação da carroceria nas curvas. Resultado: por mais que você fique no limite da velocidade estipulada pela via, as distâncias se tornam bem mais curtas a bordo do Audi
A união das mudanças de marcha por borboletas e da suspensão adaptativa forma uma dupla perfeita para pegar a serra. Rédeas curtas na mão: controle de estabilidade, tração integral quattro e quase nenhuma oscilação da carroceria nas curvas. Resultado: por mais que você fique no limite da velocidade estipulada pela via, as distâncias se tornam bem mais curtas a bordo do Audi
Egoísta, o TTS não foi feito para carregar ninguém na parte de trás. Uma pessoa com 1,65 metro vai de cabeça baixa, afinal de contas, o carro tem 1,34 metro de altura. No porta-malas, ao menos, há espaço para carregar a bagagem de um casal: 290 litros de capacidade. Os bancos possuem forração de couro e Alcântara e formato que abraça os passageiros da frente.
No painel, o acabamento de couro e alumínio escovado fosco e o volante com aresta inferior reta dão o tom da esportividade. Na contra-mão, está o ar-condicionado com controle manual. Para um carro que chega perto dos R$ 300 mil, o equipamento parece um pouco rústico...
No painel, o acabamento de couro e alumínio escovado fosco e o volante com aresta inferior reta dão o tom da esportividade. Na contra-mão, está o ar-condicionado com controle manual. Para um carro que chega perto dos R$ 300 mil, o equipamento parece um pouco rústico...
Voltando ao desfile na beira da praia – obviamente, não há o que discutir. Um Mustang conversível é coisa rara de se ver nas ruas brasileiras, mesmo diante de um Audi de R$ 281.680 (mais um troquinho de R$ 1.901 para a pintura metálica). Acredito, porém, que se estivesse ao volante de um TTS roadster, com a capota abaixada, com certeza, o páreo de exibição entre os dois seria duro...
Agradecimentos e Créditos: MSN ICarros.